obituário

Morreu a dona de casa Elizena Maria Saccol

Fotos: Arquivo Pessoal

Durante toda a vida, Elizena Maria Saccol, 69 anos, morou em Boca do Monte, distrito de Santa Maria. Foi lá que ela conheceu o marido, Albino Cielo (já falecido), quando ele estava construindo a cancha de bocha da Sociedade Concórdia. Os dois permaneceram casados por quase 20 anos. 

Mesmo aposentada, a mãe Zena, como carinhosamente era chamada pelos amigos e vizinhos, dedicou seu tempo à comunidade. Todas as tardes, ela abria as portas de casa para receber os conhecidos e tomar chimarrão. O movimento era tão grande que a casa já tinha apelidos como restaurante e rodoviária e virou um ponto de referência na Rua Euclides da Cunha, próximo a Sociedade Concórdia.

Às terças-feiras, Zena fazia uma de suas atividade favoritas: cozinhar para os amigos, que adoravam almoçar com ela.

- Não importava a hora e nem quem estava chegando, a mãe Zena tinha sempre a comida pronta e a mesa posta, além do mate e do café também. Ela foi uma grande referência para todos nós aqui da Boca do Monte. Quem quisesse informações era só chegar na casa dela e perguntar que ela sabia - recorda a vizinha e amiga Leila Vedovotto Ilha, 44 anos.

A alegria que Zena sentia por viver se intensificou em agosto de 2012, quando a idosa se submeteu a uma complexa cirurgia do coração, no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). Desde então, ela passou a sonhar com uma vida nova.

A idosa não teve filhos biológicos, mas cuidou com todo o amor de Ingrid, 24 anos, Bruno, 21, e Alice e João Pedro, ambos de 15 anos, a quem ela chamava de filhos do coração. Das irmãs Ingrid e Alice, a aposentada cuidou desde muito cedo, já que a mãe das meninas trabalhava fora.

- A mãe adorava crianças e elas adoravam a mãe. Era bonito de ver ela feliz da vida com os pequenos. Sempre havia uma criança em volta dela - diz Ingrid. 

Além de Leila, a sobrinha Ângela e os filhos também ajudavam a cuidar da aposentada, assim como outros vizinhos. Todos tinham um carinho imenso por ela.

Elizena amava seu lar e o distrito de Boca do Monte, local que dizia ser a Terra de Deus. De acordo com a filha Ingrid, a aposentada era muito divertida e tinha muita fé em Nossa Senhora Aparecida.

- A mãe estava sempre de bem com a vida e com todo mundo, nunca a vimos de mau humor. Era uma pessoa capaz de cativar a todos e gostava de reunir quem se sentia bem em sua casa - diz Ingrid.

Aos filhos e familiares, Elizena deixa o ensinamento de aproveitar cada momento e não reclamar da vida, apenas agradecer pelas bênçãos recebidas.

A aposentada foi internada na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) em 8 de janeiro e foi transferida ao Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) no mesmo dia, devido a uma parada dos rins. Em 10 de janeiro, ela sofreu uma falência de múltiplos órgãos e não resistiu.

A idosa foi sepultada no mesmo dia, no Cemitério São Caetano, no distrito de Boca do Monte, em Santa Maria. 

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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